terça-feira, 21 de outubro de 2008

Relembrar...

Hoje decidi relembrar aqui uma GRANDE Amizade... F. se está a ler este comentário, quero que saiba que gosto MUITO de si e que NÃO a esquecerei! Não esqueço todos os minutos que me diverti e aprendi consigo!(o texto que aqui deixo, foi retirado do livro que me ofereceu esta GRANDE Amiga)
NUNCA a esquecerei, apesar da distância que se criou entre nós!

Adivinha Quanto Eu Gosto de Ti
"A pequena lebre cor de avelã, que ia deitar-se, agarrou-se firmemente às longas orelhas da grande lebre cor de avelã. Queria ter a certeza de que a grande lebre cor de avelã estava a ouvi-la:


- Adivinha quanto gosto de ti. - disse ela.


- Oh, não sei se sou capaz de adivinhar isso! - disse a grande lebre cor de avelã.


- Isto tudo! - disse a pequena lebre cor de avelã, esticando os braços para os lados tão longe quanto podia.


A grande lebre cor de avelã tinha os braços ainda mais compridos.- Mas eu gosto de ti isto tudo! - disse.


Hmmm… Isso é muito, pensou a pequena lebre cor de avelã.


- Gosto de ti tão alto quanto consigo alcançar! - disse a pequena lebre cor de avelã.


- Eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo alcançar. - disse a grande lebre cor de avelã.


Isso é mesmo muito alto, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera ter braços assim. Então, a pequena lebre cor de avelã teve uma boa ideia. Fez o pino e chegou com os pés ao tronco da árvore.


- Gosto de ti até à ponta dos meus pés! - disse.


- E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés! - disse a grande lebre cor de avelã, balançando-a no ar.


- Gosto de ti tão alto quanto consigo saltar! - disse a pequena lebre cor de avelã rindo e saltitando.


- Mas eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo saltar. - sorriu a grande lebre cor de avelã e saltou tão alto que as suas orelhas tocaram nos ramos da árvore.


Que belos saltos, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera conseguir saltar assim.


- Gosto de ti por aquele caminho abaixo, até ao rio. - gritou a pequena lebre cor de avelã.


- Gosto de ti até depois do rio e das montanhas! - disse a grande lebre cor de avelã.
Isso é muito longe, pensou a pequena lebre cor de avelã. Já estava tão ensonada que mal conseguia pensar. Então, olhou a grande noite escura por entre os arbustos. Nada poderia estar tão longe quanto o céu.
- Gosto de ti até à Lua. - disse, fechando os olhos.


- Oh, isso é longe - disse a grande lebre cor de avelã - Isso é mesmo muito longe.
A grande lebre cor de avelã deitou a pequena lebre cor de avelã na sua cama de folhas. Inclinou-se sobre ela e deu-lhe um beijo de boas-noites.Então, deitou-se bem perto e sussurrou com um sorriso:

- Gosto de ti até à Lua… e de volta até à Terra."


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Onde ando com a cabeça?

Ontem foi dia de fazer a festa surpresa da "Suzaninha". Depois de dizer à Rita que não ia a festa por não estar bem, mudei de ideias quando esta jovem me disse que estava a contar comigo. (Sai de casa a correr pois só tinha 2om para lá chegar!)


A pressa foi tanta que me esqueci da chave de casa...em casa!Boa "Maria Margarida"(como uma grande pessoa me chamava). Depois de uma noite bem passada, vou de regresso a casa, com a minha cama no pensamento. Mas, qual o meu espanto, quando ao chegar à porta do prédio vejo que não há sinal da chave.
"E agora?" Pensei dormir no carro, depois de tocar à campanhia do vizinho mas em vão! Não queria incomodar a minha colega Rita, mas depois de reflectir, envie-lhe uma mensagem a contar a desgraça!sim, desgraça, pois não queiram passar por estar situação, estar à porta de casa e não conseguir entrar!Resultado: A minha colega, UM MUITO OBRIGADA, deixou-me ficar no seu sofá. Mas não fiquei sozinha, fiquei muito bem acompanhada pelo perigoso Gastão! Depois dos avisos "Olha que ele não te deixa dormir; Ele morde-te as orelhas", resolvi experimentar conviver de perto com a Gastão!Depois de ter apagado a luz, muitas coisas aconteceram...umas mordidelas nas orelhas, um osso a cair do sofá minuto sim, minuto sim, um ressonar baixinho, uma perna que tocava na minha...tudo isto resultou numa noite que não vou esquecer!

Depois de descansar um pouco, pois dormir foi dificil, a jovem "mãe" acordou, e depois de dizer "Bom dia" com um grande sorriso e com cara de sono, ficou admirada em eu já estar acordada. O meu prévio acordar, resultou num passeio matinal com o meu companheiro da noite! Nada melhor para começar o dia!


Rita, MUITO OBRIGADA pela tua amabilidade e simpatia!Talvez este dia se repita, mas espero que desta vez tenha a chave de casa no bolso, pois significa que não ando perdida, mas sim a confraternizar!OBRIGADA!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tem sido assim...SEMPRE

Cativar!Esta simples e pequena palavra representa muito para mim, mas agora que estou a viver uma nova fase da vida, ainda me diz mais!Tenho uma colega que cativa todas as pessoas e eu já cativei a sua amizade também. Esta boa disposição no trabalho ajuda a ultrapassar o cansaço do dis-a-dia.
Aqui deixo um pequeno texto sobre o tema "cativar"...Por Favor, cativem quem está à vossa volta!

...E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste... - Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho. - Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços? - Exactamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo... Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo... A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe: - Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! ...