
O coração fica assim partido...mas continua a bater, a bater, a bater...embora com muitos remendos por remendar
Estas expressões são ditas por alguém que coloca o seu trabalho, à frente da família..."Amanhã venho às 20h00"; "Na Terça venho às 19h00"; "Na Quinta chego às 19h30m"; "Na Sexta devo chegar por volta das 20h00m"...
Isto foi-me comunicado no Domingo à noite mas só agora consegui escrever, pois mesmo que já seja hábito, ainda custa escrever sobre o assunto.
Enquanto esta pessoa falava comigo, eu acenava com a cabeça e dizia ao mesmo tempo "Não há problema!De manhã não te vejo, passas o dia todo fora, e só vens de noite.É isto, não é?Não te preocupes comigo...eu fico bem!"(enquanto a minha boca falava, a minha cabeça pensava "Bem, já é um progresso, não vir tarde na Quarta"...mas rapidamente esta ilusão passou a realidade, pois "Ah, esqueci-me de dizer que ainda não sei muito bem a que horas chego na Quarta!")
Esta conversa, (ou será mais monólogo?) não é nova!Tem pelo menos duas dezenas de anos.
Eu digo sempre que está tudo bem, que não há problema eu estar tanto tempo sozinha, mas cá dentro, bem no centro do peito, num sítio chamado coração, a dor é enorme...é uma dor impossível de explicar, que só eu sei como é.
Todos os dias eu coloco as mesmas questões. "Será que não percebe como eu sofro por estar sozinha? Será que ainda se lembra que tem família? Será que eu sou importante? Será que trabalha para fugir a qualquer coisa?Até quando isto vai durar?"
Tenho que ganhar coragem para dizer, olhos nos olhos "Estou farta de estar sozinha, de passar os dias sem te ver, que coloques o trabalho à minha frente.Bolas, preciso do teu carinho, da tua presença, da tua companhia!" (eu quero acreiditar que não é verdade, mas acho que por ter nascido sem ter sido planeada, estou cá a mais)
Resta-me continuar a ganhar forças para voar daqui para fora...para bem longe, pois não quero continuar a sofrer assim...é uma dor impossível de explicar!
Queria desabafar mais, mas é difícil falar deste assunto..."É a vida, M... M..."
Isto foi-me comunicado no Domingo à noite mas só agora consegui escrever, pois mesmo que já seja hábito, ainda custa escrever sobre o assunto.
Enquanto esta pessoa falava comigo, eu acenava com a cabeça e dizia ao mesmo tempo "Não há problema!De manhã não te vejo, passas o dia todo fora, e só vens de noite.É isto, não é?Não te preocupes comigo...eu fico bem!"(enquanto a minha boca falava, a minha cabeça pensava "Bem, já é um progresso, não vir tarde na Quarta"...mas rapidamente esta ilusão passou a realidade, pois "Ah, esqueci-me de dizer que ainda não sei muito bem a que horas chego na Quarta!")
Esta conversa, (ou será mais monólogo?) não é nova!Tem pelo menos duas dezenas de anos.
Eu digo sempre que está tudo bem, que não há problema eu estar tanto tempo sozinha, mas cá dentro, bem no centro do peito, num sítio chamado coração, a dor é enorme...é uma dor impossível de explicar, que só eu sei como é.
Todos os dias eu coloco as mesmas questões. "Será que não percebe como eu sofro por estar sozinha? Será que ainda se lembra que tem família? Será que eu sou importante? Será que trabalha para fugir a qualquer coisa?Até quando isto vai durar?"
Tenho que ganhar coragem para dizer, olhos nos olhos "Estou farta de estar sozinha, de passar os dias sem te ver, que coloques o trabalho à minha frente.Bolas, preciso do teu carinho, da tua presença, da tua companhia!" (eu quero acreiditar que não é verdade, mas acho que por ter nascido sem ter sido planeada, estou cá a mais)
Resta-me continuar a ganhar forças para voar daqui para fora...para bem longe, pois não quero continuar a sofrer assim...é uma dor impossível de explicar!
Queria desabafar mais, mas é difícil falar deste assunto..."É a vida, M... M..."